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quinta-feira, 31 de maio de 2012

O tempo entre costuras – María Dueñas



Este livro comprei junto com o do Paulo Coelho e comecei a lê-lo também na sequência. É um livro grande, de leitura mais demorada e que exige uma bagagem histórico-cultural também. 

Primeiro, tenho que dizer que adoro me deter em personagens femininas, pois também pesquiso sobre Estudos de Gênero, mas não sou feminista extremada! Rs. 

Segundo, já tinha visto bons comentários sobre a autora – a espanhola María Dueñas -, o que me fez pensar em realizar algum estudo doutoral sobre a mesma, pois penso em fazer doutorado no exterior. Além disso, pesquisar sobre uma autora ainda viva e atuando como professora na Universidade de Múrcia, seria maravilhoso! Quem sabe não se realiza algum dia, não é? 

Terceiro, é um romance histórico e, eu adoro conhecer e entender sobre a História (História aqui com H maiúsculo, representando a história mundial, os acontecimentos reais que marcaram o mundo). E a autora faz a brilhante mescla entre personagens reais e ficcionais, que até nos faz pensar que estas personagens ficcionais podem, de fato, ter existido. 

A capa do livro é belíssima, elegante e isso também é um chamariz (é esta aí do início do post). 

A contracapa do livro vem com os comentários de jornais e revistas em espanhol, como o El Mundo, o Expansión e a Mujer Hoy, além de ter uma breve explanação sobre a autora e o livro: 

“A escritora María Dueñas é um verdadeiro fenômeno. Quando lançou este maravilhoso O tempo entre costuras, em 2009, não espetava a repercussão que alcançou. Hoje, disputada pelas maiores editoras do mundo, María Dueñas é comparada a Carlos Ruiz Zafón por sua prosa hipnotizadora e a forma cheia de imaginação e delicadeza com que combina fatos e personagens reais com ficcionais. 

A verdade é que depois que se conhece Sira Quiroga, a encantadora costureira que protagoniza esta aventura, é impossível esquecê-la. O cuidado de María Dueñas com as palavras faz o leitor ouvir a respiração daquela frágil e pobre trabalhadora que um dia se apaixona loucamente, e parte de Madri para o romântico Marrocos, meses antes da Guerra Civil Espanhola (1936-1939), para ter sua inocência triturada pelos caminhos da vida. Até que se transforma uma vez mais um novo mundo, agora repleto de espiões, impostores e fugitivos. 

Seria injusto classificar O tempo entre costuras. Mais correto seria dizer que se trata desses romances deliciosos nos quais cada página nos provoca sensações diferentes. Sem sombra de dúvidas, María Dueñas é dessas autoras que sabem falar e tocar os leitores. Entegue-se a essa história, você não vai se arrepender”. 

Achei o livro completamente fantástico! Uma história maravilhosa... Uma delícia de ler e não se quer parar mais. As personagens são fortes, cada uma com a sua grandeza, história de vida e sabedoria. Sabem que a vida tem “altos e baixos”, mas é preciso seguir adiante. Ao final do livro, dá vontade de ler mais, de ter uma continuação. 

Sobre a escrita da autora, posso dizer que é sutil e envolvente, uma narrativa muito bem construída e que aguça o leitor. Com certeza, esta escritora está entre as minhas preferidas. Recomendo este livro e lerei outros desta autora!!!

María Dueñas

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Canções que me inspiram - In my own way - Roxette


In my own way
Composição: Per Gessle 
Roxette


I gathered a mountain
An ocean of teardrops
A castle of break-ups
To hide myself in

I've waited a lifetime
For someone to find me
For someone to reach me
Somewhere to begin

Now I'm a woman
I can tell by the look in your eyes
We're no strangers
I can tell by the way that you smile

I've painted the sunsets
The dawnings I've missed you
The hours I've kissed you
To keep my heart alive

It's the heat of your breathing
The way you are whispering
The urge of your wanting
I can't leave you behind

Now I'm a woman
I can tell by the look in your eyes
We're no strangers
I can tell by the waves in the night

You bring a little hope, bring a little love

I don't want to own you
I don't want to lead you
I just want to love you

In my own way


sábado, 26 de maio de 2012

Divagando... #2



Não esperar 

Sempre vislumbrei o mundo e a vida com um pé no futuro 

Sonhando 

Crendo 

Batalhando 

Agora, já não sei o que é o futuro 

Nem o que ele reserva 

Só deixarei tudo correr como tem que ser 

Sem grandes desejos 

Sem grandes esperanças 

Alguns irão dizer que... 

“Quando não se tem esperanças, sonhos, deixou-se de viver” 

Não sei não... 

O que sei é que não esperar é a melhor saída 

Assim, evita-se grandes decepções 

Não esperar significa em relação a tudo!

Vida 

Futuro 

Sonhos 

Pessoas 

Enfim... 

Tudo!

E deixar a vida te levar...

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Onze Minutos – Paulo Coelho


Li o meu primeiro livro de Paulo Coelho! 

Muitos podem estar se perguntado: “Nossa, o primeiro livro de Paulo Coelho! Como assim? Um escritor tão famoso...”. 

Eu explico... Sempre vi a grande repercussão que os livros deste autor causam, especialmente, no exterior. Entretanto, aqui no Brasil, há muitas críticas. Assim, acabei adiando a minha leitura. 

O que tenho a dizer é que: não confiem em críticas, sejam elas quais forem – literárias, fílmicas etc. – mesmo que seja a de um especialista na área, isso porque chego à conclusão de que “gosto é gosto!”. O que é bom para um crítico, nem sempre se enquadra com o meu (o seu) gosto, bem como, nem tudo o que o desagrada, gera o mesmo efeito em mim (em você). Isso porque depende muito da bagagem cultural de cada um... Mesmo assim, é importante ler as críticas? Creio que sim, pois nos trazem outras visões sobre um mesmo assunto, mas não devemos nos “deixar levar” por isso, NUNCA!. 

Voltando ao livro de Paulo Coelho... Fui numa livraria (passeio que AMO fazer!) e, lá encontrei e comprei alguns livros interessantes, dentre eles, Onze minutos, deste escritor. 

Assim que cheguei em casa, decidi começar as minhas leituras por este livro, por ser o de menor número de páginas dentre todos. Comecei a leitura num dia e não parei mais. Resultado: li o livro todo (238 páginas), em menos de dois dias. 

A contracapa do livro informa o seguinte: 

“Em Onze minutos, Paulo Coelho explora o tema sexo e cria um conto de fadas moderno, melancólico e sensual, que narra a transformação de uma mulher em busca de si mesma. 

Maria, uma jovem nordestina desiludida com o amor, sai de casa à procura de aventura e paixões, e é na Suíça, como prostituta, que encontra as respostas para suas perguntas mais profundas. 

Baseado em fatos reais, o romance parte da banalização do amor e do sexo para nos fazer refletir sobre a natureza humana e a liberdade de sermos nós mesmos”. 

Quando li isto me interessei pelo tema e fiquei curiosa: como será que a prostituição estaria representada no livro? E esta mulher? Quais as descobertas? 

O livro realmente é um romance, um conto de fadas, que acontece para uma parcela muito pequena destas profissionais, pois sabemos que a realidade de muitas é outra. Não me prendi muito a isso. Prestei mais atenção na escrita do autor mesmo, que considerei instigante e simples. O livro conta um pouco como é a vida de uma prostituta, mas se prende mais as descobertas pessoais da personagem, em relação à vida, ao amor e ao sexo. E, isso sim vale a leitura! Por isso, recomendo! 

Agora, quero ler os outros livros de Paulo Coelho, pois trazem descobertas pessoais mais variadas, segundo o que andei pesquisando. 

Alguém já leu? O que achou?

Divagando... #1



E?... 

E, quando chega ao fim? 
O que fica? 
Não sei! 
Ainda não descobri 
E, nem mesmo sei se descobrirei...

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Série de escritos – Divagando...



Criarei uma nova série de escritos, nomeada - Divagando... 

Por quê divagando? 

Porque esta palavra tem muitos significados, como: caminhar sem rumo, vaguear, percorrer, desviar-se do assunto principal etc., mas o sentido que quero adotar aqui é o de soltar o pensamento!

Assim, nesta série de escritos, abordarei sobre temas diversos, fatos que constato com a vida, a sociedade, as pessoas etc., enfim, uma infinidade de assuntos. 

São divagações sobre qualquer assunto, “são pensamentos soltos, traduzidos em palavras”, como diz a letra da música. 

Espero que sejam úteis e nos façam refletir! 

Amanhã, inicio os escritos. Até lá!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Plágio e a difícil tarefa de encontrar um advogado honesto...


Descobri há poucos meses, que meu artigo científico, publicado numa revista universitária federal, foi reproduzido integralmente numa apostila para concursos, especificamente, o concurso para o Senado Federal.
Iria fazer o concurso e resolvi comprar uma apostila para estudar em casa. Assim que a apostila chegou, comecei a folheá-la e, para minha surpresa, meu artigo estava lá. Na hora, nem tive muita reação, fiquei tão perplexa! Me recusei a acreditar, mas li o artigo completo e era ele mesmo! Logo após, informei a minha ex-orientadora sobre o que havia acontecido e começamos a pensar nas providências a serem tomadas.

Minha procura por um advogado, aparentemente, seria fácil. O primeiro deles consultado, é pai de uma amiga e, teoricamente, seria a escolha mais acertada. Entretanto, apesar de falar em amizade, ele me disse que deveríamos fazer um contrato de risco (tudo ou nada), em que quando ganhasse a indenização, tudo seria dividido em 50% para cada, ou seja, ele me cobrou 50% do valor total, em uma CAUSA GANHA, como ele mesmo confessou à filha (ela acabou me contando isso em outro momento/contexto). Me tratou como idiota! Será que eu não sei os meus direitos? Fico imaginando o quanto ele não ganha enrolando as pessoas ingênuas... MEU DEUS! UM GRANDE ABSURDO! LAMENTÁVEL! Claro que não aceitei, não disse nada a ele e não o procurei mais. Depois, conversei com a minha amiga que não faria o processo com o pai dela; percebi que ela ficou chateada, mas não tive coragem de dizer o real motivo de não ter aceitado. Afinal, é o pai dela. Ela queria que eu dissesse isso ao pai dela, para dar uma satisfação, só porque ele foi consultado. Não fiz isso, óbvio! Estamos levando a amizade numa boa, na medida do possível, mas sinto que ela ficou chateada, fazer o quê?

Depois, falei com um ex-paquera, que é advogado. Ele, aparentemente, se interessou pelo caso, especialmente, pelo ganho ($$$) que teria. Depois, disse que eu deveria reunir as provas e levar no escritório novo, que ele havia montado com outros advogados, de uma forma bem esnobe e com pouco caso. Mais uma vez, desisti e nem me dei ao trabalho de informá-lo ou de dar uma satisfação.

Por fim, já a ponto de desistir, procurei uma advogada, desconhecida para mim, em outra cidade. Chegando lá, conversei com ela e fui direcionada à outra advogada do escritório, mais indicada para tratar do meu caso. Gostei do que ouvi, vi e acabei acertando com ela, com os honorários justos. O processo ainda está sendo feito e, espero que tudo dê certo!

Nesse meio tempo, recebi o e-mail da minha ex-professora/orientadora, informando que uma jornalista havia entrado em contato com ela, pedindo uma entrevista e ela havia concedido. No mesmo dia, a mesma jornalista de um importante jornal de SP, me pediu uma entrevista para a sua reportagem sobre o plágio, feito pela editora da apostila para concursos. Ela havia descoberto porque viu a apostila e achou estanho a escrita, que ora era em tom acadêmico, ora era coloquial; aí, ela digitou trechos de alguns textos e descobriu que haviam sido retirados da internet. Assim, descobriu o meu! Aceitei dar a entrevista, que foi publicada neste mês na internet e também impressa, numa versão mais completa, disponível nas bancas. Tudo isso será acrescentado ao processo, que ganhou repercussão nacional.

Ultimamente, tenho sido lesada de várias formas. Nas outras, acabei deixando para lá, exatamente, por não ter encontrado um advogado confiável. E, como é difícil encontrar um advogado sério e justo, parece que o dinheiro é tudo... 

Bem que deveria ter seguido ao coração, abandonado o curso de Comunicação, no 4º semestre e ter cursado Direito. Agora, ao menos, seria advogada! Depois de tudo, continuo inclinada a cursar Direito, assim que possível. Creio que serei uma boa advogada e, melhor, tentarei ser justa e não me corromper. QUE TRISTE!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

As Perdas

Texto bem interessante sobre as pessoas que passam por nossa vida em diferentes momentos; são especiais, mas as perdemos ao longo do caminho...

As Perdas
Maria Cristina Tanajura


Durante nossa vida, conhecemos um número enorme de pessoas, muitas das quais se tornam amigos queridos. Nas mudanças e andanças, vamos deixando pelo caminho muitos desses relacionamentos e poucos continuam persistindo com o passar do tempo. E alguns gostaríamos de voltar a encontrar novamente, do jeito que foi no passado, com os mesmos sentimentos que nos prendiam a eles... Mas, infelizmente, quando tentamos refazer a relação, geralmente percebemos que já passou - e ficamos tristes! Uma saudade grande enche nosso coração e um sentimento de vazio e perda persiste, fazendo sofrer. Mas, à medida que vou vivendo, percebo que isto é inevitável! Porque a vida é um processo muito dinâmico, durante o qual nos modificamos e as outras pessoas também. Aliás, para isto vivemos, em primeiro lugar. Não encarnamos para sermos como éramos, mas para aprendermos alguma coisa nova!

Já me ocorreu, várias vezes, querer procurar alguém que foi importante pra mim, numa ânsia de reviver um momento feliz, tendo que chegar à conclusão triste de que já não dá mais.

Aceitar esta situação, confiando na dinâmica da vida, é uma sabedoria. Algumas pessoas podem nos acompanhar por uma vida inteira e sempre teremos com elas pontos de contato, enriquecedores para as duas partes. Mas outras, talvez a maior parte delas -nossos colegas de estudo, por exemplo- já estão a trilhar outros caminhos, em situações diversas, seguindo a trajetória que lhes cabe, como seres únicos da criação.

Para podermos receber bem o momento presente, é necessário que essas perdas sejam bem compreendidas e aceitas, ou ficaremos sem a condição de abraçar o que chega neste instante, espelhando para nós a atual realidade interna de nossa alma.

Que o passado seja abençoado por todo o ensinamento que nos trouxe, através do amor, ou da dor. Mas que fique lá! Que o nosso atual momento seja privilegiado, ou deixaremos de viver, morrendo em vida.

Na dinâmica incessante do viver, que fiquemos alerta às novas oportunidades que se delineiam. Que o medo não nos paralise fazendo com que desistamos de tentar, de recomeçar. Pois tudo que vivemos até agora nos preparou e foi a sementeira do agora. Abençoemos todos e tudo que nos ajudou a chegar até aqui e vamos em frente! Com a mesma curiosidade que tínhamos, quando mais jovens e nos defrontávamos com o novo, pois aprenderemos pela eternidade... num caminho sem fim.

Um amor antigo que hoje já não nos faz vibrar, não foi um amor menor. Existiu enquanto éramos como no passado, mas mudamos e nos desconectamos. Abençoado amor que nos alimentou de sentimentos puros e nos vitalizou. Continuemos amando, sempre despertos e propensos a acolher o que nos chega, pois nunca vem por acaso. Está sendo atraído por nossa alma e nos traz alimento necessário para o nosso viver.

Quem se fecha ao presente e vive de passado, já parou de vibrar, já desistiu de aprender, se entregou ao marasmo e à desesperança. Precisamos reciclar nossos interesses. Para isto há cursos, há muitos hobbies que podem preencher as horas do dia, há novas pessoas para serem visitadas, acarinhadas, amadas.

Não podemos parar, pois o fluxo das horas nos diz que é andando que vivemos. Enquanto estivermos no corpo, será por aqui. Quando formos para outra dimensão, será por lá. Mas sem descanso, abertos ao novo, às novidades e propensos a nos deixar mudar, educar, a aprender.

Ninguém precisa se sentir velho, mesmo que o corpo já mostre sinais de menos agilidade e flexibilidade. Enquanto estivermos interessados nas lições que a vida nos traz, estaremos jovens na alma e teremos saúde boa e os olhos brilhando da chama da vida.

Velho não é o que já muito viveu, mas aquele já se deixou abater pela tristeza e vive no passado, evitando o mundo que está à sua volta lhe chamando para experimentar novas técnicas, para repensar ideias e para conhecer coisas que mudaram, ao longo do tempo.

Assim, as chamadas perdas que tivemos, ao longo da vida, nos propiciaram estar preparados para as novas experiências do hoje. Vamos em frente, sempre. O passado só nos parece melhor porque hoje o fantasiamos... Quantas conquistas foram feitas por nós próprios e pela humanidade como um todo... Agora é o recomeço, é a vida, é a colheita do ontem e a esperança materializada num momento mais feliz!

Fonte: STUM.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

De dentro para fora...

Leiam o texto abaixo... É revigorante, ao menos, para mim! ;-)

De dentro para fora... 
Rubia A. Dantés




O que mais queremos é a felicidade e passamos a vida nessa busca incessante acreditando que se tivermos determinadas coisas, estaremos felizes.... um relacionamento, um emprego, uma casa etc. Buscamos as coisas que acreditamos que vão nos fazer felizes, e em cada época da nossas vidas, algumas coisas são mais importantes e focamos na busca por sucesso naquela área...

Só que uma coisinha pode atrapalhar em muito o encontro da tão sonhada felicidade... é que quase sempre temos idéias formadas de como as coisas têm que ser para que nos façam felizes. Imaginamos uma pessoa com tais requisitos para ser aquela pessoa especial, ou aquela casa dos nossos sonhos precisa preencher também determinadas necessidades. para ser a casa dos nosso sonhos... e assim com todas as coisas que acreditamos vão nos fazer felizes colocamos características para serem preenchidas...

É claro que a gente querer as coisas e sonhar com o que queremos pode mesmo atrair aquilo para nossa vida, mas... nos prender à forma que escolhemos e eliminar tudo que foge àquela forma, pode, na verdade, ser uma maneira muito sutil de auto-sabotagem e de nos fechar para a vida.

Muitas vezes, a pessoa que vai nos fazer feliz não se enquadra em nada do que imaginamos... a casa onde vamos realizar nossos sonhos pode passar longe do modelo que nossa imaginação criou... e o trabalho que alimenta nossa alma pode nem de perto se encaixar ao que acreditamos ser o ideal... o local e a maneira onde vamos alcançar uma evolução espiritual pode ser muito diferente de tudo que já imaginamos.
Muitas vezes, esses modelos "ideais " que criamos são filtrados por nossas memórias equivocadas que são extremamente limitadas e nem sempre refletem realmente o que vai nos fazer felizes. Quantas coisas eliminamos por não ser "o que tem a ver comigo".
Quase nunca nos lembramos que esse "tem a ver comigo" não tem nada realmente a ver com quem verdadeiramente somos.

A felicidade muitas vezes chega de forma surpreendente... mas, para isso, é preciso que a gente se permita experimentar o novo... se permita abrir para as coisas que a vida nos oferece, mesmo que aquilo não se enquadre aos nossos modelos ideais... é bom lembrar que esses modelos podem ser os ideiais das nossas memórias e não da nossa Alma... Para a Alma, não existem os limites fixos que nossas memórias do passado querem nos impor.

Acredito que a felicidade independe de coisas fora da gente... e que quanto menos regras e padrões a serem preenchidos, tivermos... mais estaremos fluindo em felicidade... e que quanto menos modelos prontos a gente seguir, mais fácil será usufruir da felicidade que a vida tem a nos oferecer...

Se nos esvaziarmos dos desejos do ego e permitirmos que nossa Alma nos leve suavemente para os encontros e para as experiências que vão nos fazer evoluir, será mais fácil desfrutar a felicidade a cada passo... no presente.
Temos fórmulas... modelos... porque não confiamos que o Grande Mistério pode nos prover de tudo a cada dia e que seremos felizes assim...

Mas passamos grande parte da vida descartando coisas e buscando outras que se enquadrem em nossos ideais de felicidade... para um dia descobrir que não era nada daquilo e que a felicidade vem de dentro para fora... e não de fora para dentro...

Fonte: STUM.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Canções que me inspiram - Minha herança: uma flor - Vanessa da Mata


Minha Herança: Uma Flor

Vanessa da Mata




Achei você no meu jardim
Entristecido
Coração partido
Bichinho arredio

Peguei você pra mim
Como a um bandido
Cheio de vícios
E fiz assim, fiz assim

Reguei com tanta paciência
Podei as dores, as mágoas, doenças
Que nem as folhas secas vão embora
Eu trabalhei

Fiz tudo, todo meu destino
Eu dividi, ensinei de pouquinho
Gostar de si, ter esperança e persistência
Sempre

A minha herança pra você
É uma flor com um sino, uma canção
Um sonho, nem uma arma ou uma pedra
Eu deixarei

A minha herança pra você
É o amor capaz de fazê-lo tranqüilo
Pleno, reconhecendo o mundo
O que há em si

E hoje nos lembramos
Sem nenhuma tristeza
Dos foras que a vida nos deu
Ela com certeza estava juntando
Você e eu
(2x)

Achei você no meu jardim

domingo, 13 de maio de 2012

Recomecemos!

Recomecemos




Não conserves lembranças amargas.
Visite o sonho desfeito.
Escutaste a resposta de fel.

Suportaste a deserção dos que mais amas.
Fracassaste no empreendimento.
Colheste o abandono.

Padeceste desilusão.
Entretanto, recomeçar é benção na lei de Deus.

A possibilidade de espiga ressurge na sementeira.
A água, feita vapor, regressa da nuvem para a riqueza da fonte.

Torna o calor da primavera, na primavera seguinte.
Inflama-se o horizonte, cada manhã com o fulgor do sol, reformando o valor do dia.

Janeiro a Janeiro, renova-se o ano, oferecendo novo ciclo ao trabalho.
É como se tudo estivesse a dizer "se quiseres podes recomeçar".

Disse, porém, o Divino Amigo, que nínguém aproveita remendo novo em pano velho.
Desse modo, desfa-te do imprestável.
Desvencilha do inútil.

Recomecemos, pois, qualquer esforço com firmeza,
lembrando-nos, todavia, de que tudo volta, menos a oportunidade esquecida, que será sempre uma perda real.

Emmanuel
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