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sábado, 30 de junho de 2012

Canções que me inspiram – O que você quer saber de verdade - Marisa Monte

 

O Que Você Quer Saber de Verdade

Composição: Arnaldo Antunes

Intérprete: Marisa Monte

Vai sem direção
Vai ser livre
A tristeza não
Não resiste
Solte seus cabelos ao vento
Não olhe pra trás
Ouça o barulhinho que o tempo
No seu peito faz
Faça sua dor dançar
Atenção para escutar
Esse movimento que traz paz
Cada folha que cair
Cada nuvem que passar
Ouve a terra respirar
Pelas portas e janelas das casas
Atenção para escutar
O que você quer saber de verdade

Vai sem direção
Vai ser livre
A tristeza não
Não resiste
Solte seus cabelos ao vento
Não olhe pra trás
Ouça o barulhinho que o tempo
No seu peito faz
Faça sua dor dançar
Atenção para escutar
Esse movimento que traz paz
Cada folha que cair
Cada nuvem que passar
Ouve a terra respirar
Pelas portas e janelas das casas
Atenção para escutar
O que você quer saber de verdade

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Feelings #8


Para que servem os dias? 
Dias são onde vivemos. 
Eles vêm, nos acordam 
Um depois do outro. 
Servem para a gente ser feliz: 
Onde podemos viver senão neles? 
Ah, resolver essa questão 
Faz o padre e o médico 
Em seus longos paletós 
Perderem seu trabalho. 

Philip Larkin, in: Days

terça-feira, 12 de junho de 2012

Divagando #4



Fico pensando...
Quando vamos dizer algo a um amigo, conhecido ou desconhecido, pesamos bem as palavras e aquilo que se vai dizer.
Isso não quer dizer que sejamos menos sinceros!
Mas que, de certa forma, respeitamos os outros e medimos as conseqüências.
Pedimos desculpas quando o limite é extrapolado,
Quando erramos...
E, na família, o que acontece?
Bem... Aí, o território é livre...
Acredita-se que se pode dizer o que se quer
Pode-se ofender
Magoar
Humilhar
Porque, afinal, “família é família”!
Mas, existe um limite?
Até onde vai esse limite?
Penso que o respeito é fundamental em qualquer tipo de relação
Então, porque, em algumas famílias, alguns crêem que podem desrespeitar o outro?
Despejar rancores sem pudor
Aplaudir o fracasso do outro
Humilhar sem piedade
Isso é o que se espera de uma família?
Não! Definitivamente, não!
Sempre acreditei que família é aconchego,
Um porto seguro
E porque não é?
Porque falta o respeito ao outro,
Empatia,
Entendimento de que cada um é diferente do outro...
E não tem por quê serem iguais!
Mas precisam se respeitar e, acima de tudo, amar!
Pedir desculpas também é necessário?
Sim, claro!
Não se pode medir a dimensão do sofrimento causado ao outro;
Só percebemos quando é conosco.
Por isso, a afetividade está tão “líquida”...
Então, desculpar-se, voltar atrás e tentar (tentar mesmo) se colocar no lugar do outro é essencial!
Não é porque é família que tudo é permitido...
Há que se ter um limite!
Isso é saudável e necessário para o bem das relações, sejam elas quais forem...

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Feelings #7



“Foi um dia memorável, pois operou grandes mudanças em mim. Mas isso se dá com qualquer vida. Imagine um dia especial na sua vida e pense como teria sido seu percurso sem ele. Faça uma pausa, você que está lendo, e pense na grande corrente de ferro, de ouro, de espinhos ou flores que jamais o teria prendido não fosse o encadeamento do primeiro elo em um dia memorável.” 




Charles Dickens, in: Grandes esperanças.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Divagando... #3


Superficialidade 

Nestes tempos, há uma inversão de valores... 

Não se vale pelo que se é 

Pelo que se diz 

Dar a sua palavra não significa nada 

Ser sincero 

Ser cidadão 

Ser honesto 

Não! 

Não valem nada! 

O ditado que mais combina com isso? 

“O mundo é dos espertos!” 

Então, vamos ser espertos 

Vamos nos importar apenas com nós mesmos 

Vamos levar vantagem em tudo 

Vamos ofender os outros 

Vamos ser desonestos 

O que é mais importante? 

O que se tem 

O que se veste 

O que se ostenta 

O que se mostra para o mundo 

O que se é por dentro? 

Ah, não vale nada! 

A aparência é tudo... 

E, viva à superficialidade!
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