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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Canções que me inspiram - Lost - Katy Perry


Não sei...


Nem sei o que escrever aqui hoje ou se era mesmo para escrever, mas vim parar aqui... Talvez o que haja para dizer é que: sou uma sonhadora, uma insistente esperançosa, que teima em acreditar. Chego de peito aberto, pronta para a entrega... 
Ei, vida! O que quer de mim? O prazo está acabando...
Os pensamentos estão à mil, acompanhados da insônia. Queria desligá-los... Pensar, às vezes, dói e, pior, não resolve nada... Realmente, não sei o que fazer, como fazer e o que será? Estou perdida, totalmente perdida!

domingo, 7 de agosto de 2011

Encontrando palavras em Clarice...


Estou lendo Clarice Lispector e este trecho do livro, imediatamente, me fez lembrá-lo:

"Existe um ser que mora dentro de mim, como se fosse casa dele, e é. Trata-se de um cavalo preto e lustroso, que apesar de inteiramente selvagem — pois nunca morou antes em ninguém, nem jamais lhe puseram rédeas, nem sela — apesar de inteiramente selvagem tem, por isso, mesmo uma doçura primeira, de quem não tem medo: come às vezes na minha mão. Seu focinho é úmido e fresco. Eu beijo o seu focinho. Quando eu morrer, o cavalo preto ficará sem casa e vai sofrer muito. A menos que ele escolha outra casa e que esta outra casa não tenha medo daquilo que é, ao mesmo tempo, selvagem e suave. Aviso que ele não tem nome: basta chamá-lo e se acerta com seu nome. Ou não se acerta, mas, uma vez chamado com doçura e autoridade, ele vai. Se ele fareja e sente que um corpo-casa é livre, ele trota sem ruídos e vai. Aviso também que não se deve temer o seu relinchar: a gente se engana e pensa que é a gente mesma que está relinchando de prazer ou de cólera, a gente se assusta com o excesso de doçura do que é isto pela primeira vez". 

Clarice Lispector, em Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres, de 1969, p. 15.

Fluxo contrário de novo...


Ao ler esta notícia aqui, sobre os portugueses imigrarem em busca de oportunidades no Brasil. Fiquei me perguntando se os brasileiros tratarão os portugueses da forma como são tratados por alguns deles... E, cheguei a conclusão de que não! Primeiro, porque os brasileiros são amistosos; segundo, porque não temos a mesma rivalidade ou nos achamos superiores. Agora, como eles lidarão com as diferenças do português??? O falado no Brasil é bem diferente do de Portugal, o que o faz ser ridicularizado pelos portugueses, que se esquecem de que somos um país influenciado por muitas culturas/nacionalidades diferentes, além da deles, por isso, essa riqueza cultural e linguística. Talvez com esse contingente de imigrantes, haja mais respeito pelo Brasil, coisa que, desde a colonização não houve...
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